05.12.2016

Por Carolina Baeta

Série Pequenos Começos - Introduçao
Já faz algum tempo que o Espírito de Deus despertou em mim um interesse por estudar o Seu Reino. E eu entendi que estudá-lo faz sentido, afinal Jesus anunciava, por onde ia, como era o Reino de Deus. São muitas as referências bíblicas para o Reino de Deus, e elas merecem ser estudadas com zelo. Todavia, a minha proposta nesta série de mensagens girará em torno dessas duas parábolas, apresentadas nos versículos de 31 a 33 de Mateus 13. E contou-lhes outra parábola: “O Reino dos céus é como um grão de mostarda que um homem plantou em seu campo. Embora seja a menor entre todas as sementes, quando cresce, torna-se uma das maiores plantas e atinge a altura de uma árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em seus ramos”. E contou-lhes ainda outra parábola: “O Reino dos céus é como o fermento que uma mulher tomou e misturou com uma grande quantidade de farinha, e toda a massa ficou fermentada”. Mt 13:31‭-‬33 NVI É sabido que Mateus tinha por destinatários os judeus. Um povo que ansiava pelo Reino de Deus, e acreditavam que isso estava atrelado a restauração da glória de Israel, como nos tempos do rei Davi e Salomão. É compreensível que eles esperassem algo tão glorioso, afinal já tinham sofrido muito, passado por cativeiros e humilhações, e ainda tinham a promessa da restauração do reino. Entretanto, Jesus está ensinando nesta passagem que o reino que eles tanto esperavam viria com um pequeno começo, como do tamanho de um grão de mostarda. Ora, no pensamento rabínico, a semente de mostarda era proverbial para pequenez. Aquí Jesús compara o reino de Deus a uma semente que se torna uma grande árvore, em comparação com a minúscula semente, e se torna grande o bastante para que as aves se abriguem em seus ramos. Entretanto, se o reino possui tamanha grandeza, porque usar uma planta de mostarda? Nenhum judeu devoto duvidava da vinda do reino, e nem que ele seria vasto e glorioso. Mas o que Jesus está ensinando aqui ultrapassa a glória do reino: ele está dizendo que há uma conexão básica entre os pequenos começos e o reino em sua glória futura. Assim, entendemos então porque Jesus usou o grão de mostarda. Para ele, não era essencial enfatizar a grandeza do reino futuro, mas sim enfatizar o começo minúsculo do reino. E assim foi, e ainda é, a lógica do reino de Deus. Desde o livro de atos até os dias de hoje, o que vemos são pequenos começos, que quando semeados, crescem e mostram a verdadeira glória de Deus. Sementes semeadas em homens, mulheres e crianças, talvez os mais improváveis que se pudessem pensar, mas que foram terra fértil para essa semente, e frutificaram, e cresceram. Nesta série de mensagens vamos identificar os pequenos começos na história do cristianismo, com intuito de despertar você a conhecer mais sobre o reino de Deus e como Ele tem usado pequenos movimentos para impactar vidas, cidades e nações. Vem comigo?
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